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GP dos EUA: tudo o que você precisa saber sobre o Circuito das Américas

Atualizado: 16 de jan.

Vencedores, informações técnicas, históricas e curiosidades que envolvem o Grande Prêmio


Escrito por Isadora Guerra


GP dos EUA
Circuito das Américas, em Austin, no Texas, sede do GP dos EUA de Fórmula 1. Fonte: PlanetF1.com

É race week e dessa vez o circo da F1 para em Austin, no Texas, para a Fórmula 1 Lenovo Grande Prêmio dos Estados Unidos. De 20 a 22 de outubro os pilotos viverão o quinto fim de semana com corrida Sprint. O palco será o Circuito das Américas (COTA), que recebeu seu primeiro GP em 2012. Serão 56 voltas de 5.513km cada, totalizando mais de 308km de prova. A volta mais rápida até então é de Charles Leclerc (Ferrari), com 1:36.169, em 2019. A gama de pneus disponibilizada pela Pirelli inclui C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios).


A TV Band transmite o GP dos Estados Unidos, a corrida Sprint e as classificações na TV aberta. Já a Bandsports exibe as duas corridas, as duas classificações e o treino único. Então agende-se: o treino livre 1 ocorre na sexta, às 14h30; a classificação para a corrida principal será no mesmo dia, às 18h. No sábado, às 14h30, tem classificação para a Sprint, que inicia às 19h. No domingo, a largada está marcada para às 16h (todos horários de Brasília). A F1TV exibirá todas as atividades.


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COTA receberá a quinta corrida Sprint da temporada de 2023. Fonte: Getty Images

Também está previsto o possível retorno de Daniel Ricciardo à AlphaTauri. Ausente desde o GP da Holanda após fraturar o punho no segundo treino livre em Zandvoort, o australiano passou por cirurgia e foi substituído desde então por Liam Lawson.


COTA


O Circuito das Américas foi projetado por Hermann Tilke em colaboração com o escritório de arquitetura americano HKS. A F1 correu pela primeira vez no COTA em 2012, onde mais de 100 mil espectadores testemunharam a última vitória de Lewis Hamilton em uma McLaren antes de sua mudança para a Mercedes, em 2013. A cada ano que passa, a corrida cresce em termos de público com ápice em 2022, onde o Circuito das Américas recebeu um recorde de 400 mil pessoas durante o fim de semana.

Aliás, a própria pista, projetada a princípio para a F1, passou a ter uma programação de sucesso, recebendo não só campeonatos mundiais como WEC e MotoGP, mas também provas de categorias americanas como Indy e Nascar. E mesmo com a chegada de novas etapas americanas no calendário da F1, Austin segue como sede do GP dos Estados Unidos e teve seu contrato renovado até 2026.


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São 20 curvas e duas zonas de DRS no Circuito das Américas. Fonte: f1.com

Ao todo são 20 curvas. As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20s, ou seja, relativamente pequena. Estes dois fatores ampliam as opções de estratégias. No entanto, as ultrapassagens sempre foram muito dependentes das duas zonas de DRS, principalmente a da reta oposta.


Welcome to Texas, baby!


A segunda corrida da Fórmula 1 na terra do Tio Sam este ano promete bastante e já conta com uniforme especial da Haas. Única escuderia norte-americana do atual grid da Fórmula 1, a equipe liderada pelo chefe italiano Günther Steiner vai correr em casa de roupa nova!


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Pietro Fittipaldi, Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen vestidos à caráter para o GP de Austin. Fonte: @HaasF1team no Instagram

Ao longo dos anos, não faltaram homenagens para a bandeira americana, o estado do Texas e outras temáticas nos cascos de alguns pilotos. Max Verstappen e Daniel Ricciardo, por exemplo, se tornaram verdadeiros cowboys nos eventos que antecederam o GP, em Nashville.


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Dani e Max em ação de marketing promovida pela Red Bull entre 2016 e 2018. Fonte: @redbullracing no Instagram

Quem chamou a atenção de todos no GP do ano passado foi o australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, que chegou ao paddock montado em um cavalo no melhor estilo peão norte-americano, com direito a jaqueta nas cores da bandeira do país. Sobrou até para seu companheiro de equipe na época, o inglês Lando Norris, que ganhou um par de botas.


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Dani Ric até andou a cavalo no GP do ano passado, bem ao estilo texano. Fonte: f1.com

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Charles Leclerc no GP dos Estados Unidos em 2022. Fonte: Getty Images

Também no ano passado, a Williams correu com uma pintura especial em seus carros. A equipe britânica, que pertence a um fundo americano, adotou estrelas e listras da bandeira do país. E teve mais: Logan Sargeant (ainda como piloto reserva) participou no primeiro treino livre e foi o primeiro piloto americano desde 2015, quando Alexander Rossi disputou cinco corridas pela Manor, a participar de um fim de semana da F1. Com 21 anos, Logan ocupou o assento de Nicholas Latifi, que já sabia que seria dispensado no fim da temporada. Mais tarde, Sargeant foi anunciado como piloto principal da Williams para 2023.


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Pintura especial da Williams para o GP dos Estados Unidos de 2022. Fonte: Williams

Curiosidades sobre o GP dos EUA


O GP dos EUA também marcou mais um episódio da intensa rivalidade entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. A dupla se estranhou até em treino livre, protagonizando lances que mais pareciam de corrida do que de reconhecimento de pista e ajustes do carro.


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Max e Lewis já protagonizaram lances incríveis em Austin. Fonte: The F1 Spectator

Os Estados Unidos ainda foram palco de várias decisões de título: Jack Brabham selou a conquista de 1959 na América, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda também chegou ao seu segundo título lá e Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e em 2019, o ano do hexa.


Além desses títulos conquistados em Austin, Lewis também conseguiu outros feitos nesse circuito. Hamilton é o piloto com maior número de vitórias da história dos GPs do país, com seis. O recorde é interessante, pois a última vitória do britânico em Austin foi em 2017. Desde esse ano até hoje, tiveram apenas quatro edições (não foi disputada em 2020 por causa da pandemia) com três vencedores diferentes: Kimi Raikkonen em 2018, Valtteri Bottas em 2019 e Max Verstappen em 2021 e 2022.


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Pódio de 2022: Max em primeiro, Lewis em segundo e Charles em terceiro, acompanhados por Helmut Marko. Fonte: f1.com

A corrida do ano passado teve Carlos Sainz (Ferrari) largando da pole position. Porém, Max cravou sua 13ª vitória na temporada, feito apenas alcançado por Michael Schumacher em 2004 e Sebastian Vettel em 2013. A etapa ainda marcou o pentacampeonato de construtores da Red Bull, conquistado em meio ao luto pela morte de Dietrich Mateschitz, cofundador e proprietário da equipe.


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Christian Horner levantou o troféu do mundial de construtores homenageando Dietrich Mateschitz. Fonte: f1.com

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