Confira algumas informações sobre a temporada deste ano
Escrito por Isadora Guerra
Acabou a saudade da velocidade! Neste fim de semana, a Fórmula E inicia sua 10ª temporada com o ePrix do México e vai até 21 de julho, com o ePrix de Londres. Inicialmente com 17 provas previstas, a FE abre 2024 com um calendário definitivo de 16 etapas após o cancelamento do ePrix de Hyderabad, na Índia, devido a disputas na negociação com o governo local. Serão 10 locais, mantendo os oito países da temporada passada: México, Arábia Saudita, Brasil, Itália, Mônaco, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.
Algumas modificações: após anos correndo nas ruas de Roma, a FE troca o local do ePrix do país europeu para o circuito de Misano. Já a nona etapa marca o retorno da categoria à China; depois de passagens por Pequim, Hong Kong e Sanya, o campeonato também vai para Xangai, em uma versão reduzida do circuito de Suzuka, mesma pista do GP da China de Fórmula 1. A única novidade de fato é o Japão. Após anos de negociações, a categoria finalmente confirmou a estreia de Tóquio no calendário com um circuito ao redor do Tokyo Big Sight (Centro de Exibição Internacional de Tóquio).
Notícia boa: o Brasil permanece no calendário em 2024! A segunda edição do ePrix de São Paulo está marcada para 16 de março, sendo a quarta corrida do campeonato. Os ingressos já podem ser adquiridos pelo site da Eleven Tickets. Dois brasileiros vão disputar as provas em 2024: Lucas Di Grassi, agora pela ABT Cupra, e Sergio Sette Câmara pela ERT, antiga NIO. O grid mantém as mesmas 11 equipes da temporada 2023 com 22 pilotos, porém, como direito à dança das cadeiras.
Principais mudanças
Das 11 equipes do grid, apenas três chegam a 2024 sem alterações em suas duplas: a Porsche com António Félix da Costa e Pascal Werhlein; DS Penske com Jean-Éric Vergne e Stoffel Vandoorne; ERT (novo nome da NIO 333) com Sergio Sette Câmara e Dan Ticktum.
Das demais mudanças, duas se destacam. Na Avalanche Andretti, o campeão Jake Dennis foi mantido, mas o britânico terá ao seu lado neste ano o francês Norman Nato, vindo da Nissan. E após apenas uma temporada na Mahindra, Lucas Di Grassi optou por retornar à ABT, equipe pela qual foi campeão em 2017, fazendo parceria com Nico Müller, mantido após 2023.
A Mahindra, ex-equipe de Di Grassi, é a única a vir com uma formação completamente nova para 2024: com Lucas na ABT e Oliver Rowland na Nissan, o time indiano contará com o campeão de 2020, Nyck De Vries, de volta à categoria após uma passagem decepcionante pela F1 e Edoardo Mortara, vindo da Maserati.
Segundo ano do Gen3
O Gen3 entra em seu segundo ano, que deve ser também o último antes de uma versão "Evo" prevista para 2025. Por isso, o regulamento técnico se mantém estável. Mas a chegada do novo carro traz mudanças plásticas para a categoria, em especial no calendário.
Com velocidades maiores, o Gen3 cresceu para além de algumas pistas do calendário, como Roma, que foi substituída por Misano. Circuitos mais largos e rápidos são a tônica da nova geração, representada pelos autódromos permanentes, como Xangai e Portland, e os novos traçados, como Tóquio. A grande mudança no lado técnico vem apenas no meio da temporada. A Fórmula E promete introduzir após o ePrix de Misano o recarregamento rápido, com o retorno dos pit stops à categoria.
ePrix da Cidade do México
A temporada inicia no Autódromo Hermanos Rodríguez, no México, nos dias 12 e 13 de janeiro. Haverá transmissão pela BandPlay e Bandsports. Confira os horários:
TL1: 19h25 (sexta)
TL2: 10h25 (sábado)
Classificação: 12h40 (sábado)
Corrida: 17h (sábado)
Fontes
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